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“Eu vou continuar lutando por liberdade até o fim dos meus dias”

“Eu vou continuar lutando por liberdade até o fim dos meus dias”

16:40 18 julho em ASSPROM, Noticias
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E assim ele fez até os seus 95 anos quando faleceu em 2013. Ele foi Nelson Mandela, que se estivesse vivo completaria 100 anos no dia de hoje. Um dos maiores líderes do século XX, Madiba, como era chamado em seu país, África do Sul, lutou pela liberdade, pela justiça e pela igualdade. Por ter se tornado um símbolo da cultura da paz e da liberdade, em 2009, a Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu o dia 18 de julho como o Dia Internacional Nelson Mandela, cujo objetivo é fazer com que as pessoas sigam o exemplo inspirador de Mandela e assumam sua parte, mesmo que pequena, na transformação do mundo em um lugar melhor para todos.

No dia de hoje, o líder sul-africano recebe homenagens de autoridades e personalidades em todo planeta. Numa mensagem de vídeo, deixada no site da ONU News, o secretário-geral da ONU, António Guterres, afirma que o legado deixado por Mandela aponta o caminho que o mundo deve seguir.

 

TRAJETÓRIA

No dia 18 de julho de 1918, no vilarejo de Mvezo, em Transkei, nasceu o pequeno Rolihlahla Mandela. Nelson, nome inglês e ocidental, só lhe foi dado aos sete anos. Traduzido do africano, Rolihlahla significa ‘agitador’ e essa foi uma característica presente na vida de Madiba.

Aos 23 anos, para não se casar forçado, ele fugiu para Joanesburgo (maior cidade da África do sul) e foi estudar direito. Mandela foi o único aluno negro do curso. Ainda, nessa época, ele começou sua militância política e entrou para o Congresso Nacional Africano (partido político).

Com o início do apartheid (regime de segregação racial), Mandela tornou-se um dos mais ferrenhos defensores da liberdade do povo negro em seu país. Por isso, ele foi perseguido e viveu na clandestinidade, longe da família e na pobreza.

Apesar de toda dificuldade, Nelson Mandela sabia que a luta valia a pena. No início da década de 1960, em entrevista à imprensa, ele afirmou que “somente com dificuldades, sacrifício e ação militante, a liberdade pode ser conquistada. A luta é a minha vida. Eu vou continuar lutando por liberdade até o fim dos meus dias”.

Em 1963, o líder sul-africano é levado para a prisão da Ilha Roben, onde fica até 1980, quando ele e seus companheiros de luta são levados para uma prisão na Cidade do Cabo, de onde só sai em 1990.

Mandela ficou 27 anos preso, quando saiu tinha 71 anos. Mas, ainda, encarcerado ele mesmo começou a negociar com governo africano a sua soltura e de outros companheiros. Em 1993, ele recebeu o prêmio Nobel da paz. Um ano depois, ele foi eleito, pelo CNA, presidente da África do Sul e pôs fim ao apartheid com a promulgação da nova Constituição daquele país.

Madiba morreu em 2013, deixando um legado determinante para o mundo, o de que é possível construir um mundo mais justo e igual por meio da conciliação e da determinação.

 

PAPEL TRANSFORMADOR

Ao longo de seus 43 anos, a Assprom contribuiu para a construção de um mundo melhor trazendo para mais de 86 mil jovens em situação de vulnerabilidade social, oportunidades de formação profissional, de colocação no mercado de trabalho e de desenvolvimento social. Dessa forma, a Associação acredita que vem assumindo o seu papel na transformação do planeta em um lugar mais justo e igual para todos.

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