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Janeiro branco: é preciso falar sobre saúde mental!

16:03 17 janeiro em ASSPROM, Noticias
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Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), as doenças mentais atingem cerca de 20% da população mundial. As mais comuns são depressão, transtorno de ansiedade, distúrbio do pânico, transtorno bipolar e esquizofrenia. Sendo a depressão, um dos tipos mais comuns e que atinge cerca de 300 milhões de pessoas em todo mundo.

Iniciativas como o “Janeiro Branco”, campanha criada por psicólogos mineiros, visam à mobilização da sociedade em prol da saúde mental e emocional e à discussão sobre os diversos transtornos, assim como à promoção do bem-estar do indivíduo.

A campanha, que está em sua 6ª edição e já atingiu diversos setores da sociedade, vem crescendo e conta com o apoio de vários conselhos regionais de psicologia do país. Para os idealizadores, a campanha é um momento de as pessoas pensarem sobre suas vidas e debaterem o adoecimento emocional da humanidade. Neste ano, o tema é “Vem pra saúde mental”, cujo objetivo é mostrar que a prevenção ao adoecimento emocional depende de mudanças no estilo de vida.

Outra conquista importante foram as cidades que adotaram a campanha como parte do calendário oficial da cidade. Em Belo Horizonte, o Janeiro Branco faz parte do calendário oficial desde outubro de 2018. Mas, além da capital mineira, temos São Paulo/SP, Maringá/PR, Juiz de Fora/MG, Rio Branco/AC, Parnaíba/PI, Goiânia/GO, Campinas/SP, dentre outros municípios mais o Estado de Pernambuco e países africanos, como Angola.

A campanha foi criada no primeiro mês do ano por causa representatividade que essa data simboliza na sociedade, época de novos planos e de busca por mudanças. A cor branca foi escolhida por se tratar de uma cor que transmite a paz e a soma de todas as cores.

SAÚDE DOS JOVENS

A saúde mental dos jovens tem especial atenção por parte da OMS. Segundo a Organização, o investimento na saúde de crianças e adolescentes evitaria o adoecimento de adultos, assim como prejuízos sociais e econômicos. O alerta feito pela OMS é que a falta de investimento na saúde mental gera prejuízos de um trilhão de dólares por ano.

Os jovens são mais suscetíveis às mudanças, pois na fase de transição da adolescência para a vida adulta, as cobranças são muito grandes e quaisquer acontecimentos como mudança de escola ou de cidade, busca pelo primeiro emprego ou separação dos pais podem desencadear um desequilíbrio emocional, resultando em doenças como depressão, transtorno de ansiedade, distúrbio de pânico e que podem levar ao suicídio. A OMS aponta que metade dos casos de doenças mentais nos jovens começam a partir dos 14 anos e que o suicídio é a terceira causa de morte entre jovens de 15 a 19 anos.

Outro ponto abordado pela Organização é o fato de vivermos numa sociedade que, cada vez mais, cultua pessoas de sucesso e a perfeição ou vidas constantemente felizes. É preciso dialogar com crianças e adolescentes sobre frustrações e imperfeições da vida e prepará-los para as dificuldades. Mas, se há o adoecimento, é preciso buscar tratamento o quanto antes.

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